MEDO!
E se eu não chorar...
O incrível me soltara aos olhos no momento em que, em meio à escuridão não esperava reação alguma.
É provável que em torno do que se diz respeito ao medo muitas pessoas pensem não poder reter ou destruir o que ele causa. O poder de superar está tão à amostra que pessoas comuns não às vêem ou mesmo percebem.
Medir o tamanho e sua profundidade pode ajudar no momento da queda, coisa que parece ser tão simples para alguns e outros nem tanto. A perca sempre nos trás ressentimentos e amarguras profundas, nostalgias e lembranças melancólicas, mas, me levo a pensar, será que no momento em que estou preste a engolir meu medo e superá-lo minha vontade de derrotá-lo está acima de meu desejo de continuar com ele?
Será que o fato de não mais se importar com o que me trazera de obstáculos pode vir a me deter em tal ato?
Sei que somos vulneráveis sempre no que diz respeito a deixar algo ou deixar alguém. Digo, pois nesses últimos dias de luta perdi pessoas em que gostava tanto, acreditava e entendia. Pessoas com problemas comuns, que em momentos de glorias sempre cediam o doce prazer de um belo beijo ou abraço. Então acredito que se meu desejo de viver o tão temeroso medo e encará-lo, ver o que pode me trazer afinal de contas, não passa apenas de curiosidade do que vem depois. Isso mesmo, curiosidade! Tememos o que não conhecemos, se o alguém que nos importamos realmente ira fazer a falta tão estrondosa quanto pensávamos que iria fazer, se o amanhã realmente será melhor que hoje, se o que acredito irei acreditar posteriormente, se o alguém que gosto vou continuar gostando, “neste caso percebi me apaixonar todo dia por um algum diferente, pois a busca continua”. Enfim, o nunca antes dito talvez nem faça diferença por mais que pareça fazer agora. Portanto, desejo fielmente a quem tem medo, todo o meu entusiasmo de busca e compreensão. Dês de que teu medo seja semelhante ao senso comum ao meio em que nos encontramos, dês de que nossas vidas um dia tenham se deparado com o sorriso meio sem graça do alvo que tanto tentamos entender, nós mesmo!
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